segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Plano de aula



Ditado para sondagem na alfabetização.

Ano 

1º e 2º ano 

Tempo estimado 
Uma aula.


Tematização

Você deve realizar a primeira sondagem no início do período letivo e, depois, ao fim de cada bimestre, mantendo um registro criterioso do processo de evolução das hipóteses de escrita das crianças. Ao mesmo tempo, é fundamental uma observação cotidiana e atenta do percurso dos alunos. Confira um exemplo de tabela para organizar o mapa de hipóteses dos alunos da turma. 

Introdução 
Nos primeiros dias de aula, o professor alfabetizador tem uma tarefa imprescindível: descobrir o que cada aluno sabe sobre o sistema de escrita. É a chamada sondagem inicial (ou diagnóstico da turma), que permite identificar quais hipóteses sobre a língua escrita as crianças têm e com isso adequar o planejamento das aulas de acordo com as necessidades de aprendizagem. 

Tematização 
Por que devemos fazer o diagnóstico inicial das hipóteses de escrita dos alunos? Além de objetivos práticos como a organização de parcerias produtivas de trabalho e o acompanhamento da evolução dos alunos, a realização da sondagem pressupõe um respeito intelectual do professor em relação ao conhecimento do aluno. Significa assumir que os alunos pensam sobre a língua escrita - formulando hipóteses sobre o seu funcionamento - e que é primordial para o desenvolvimento de um bom trabalho conhecer detalhadamente o que eles pensam sobre o sistema alfabético. 

Objetivo 
Escrever uma lista de palavras e uma frase, ditadas pelo professor, colocando em jogo todos os conhecimentos disponíveis 

Tematização
A sondagem não é um momento para ensinar conteúdos e sim para o aluno mostrar ao professor o que pensa sobre o sistema alfabético de escrita. Portanto, o único objetivo dessa atividade é fazer com que os alunos escrevam da maneira como acreditam que as palavras devem ser escritas. 

Material necessário 
Papel e lápis. 

Desenvolvimento 
Atividade deve ser feita individualmente. Chame um aluno por vez e explique que ele deve tentar escrever algumas palavras e uma frase que você vai ditar. Escolha palavras do mesmo campo semântico, como por exemplo: lista das comidas de uma festa de aniversário, frutas, animais etc. 

O ditado deve ser iniciado por uma palavra polissílaba, seguida de uma trissílaba, de uma dissílaba e, por último, de uma monossílaba. Ao ditar, NÃO marque a separação das sílabas, pronunciando normalmente as palavras. Após a lista, é preciso ditar uma frase que envolva pelo menos uma das palavras já mencionadas, para poder observar se o aluno volta a escrevê-la de forma semelhante, ou seja, se a escrita da palavra permanece estável mesmo num contexto diferente.

Tematização 
A escolha das palavras do ditado deve ser muito cuidadosa. Evite palavras que tenham vogais repetidas em sílabas próximas, como ABACAXI, por exemplo, por causar um grande conflito para as crianças que estão entrando no Ensino Fundamental, cuja hipótese de escrita talvez faça com que creiam ser impossível escrever algo com duas ou mais letras iguais. Por exemplo: um aluno com hipótese silábica com valor sonoro convencional, que utiliza vogais, precisaria escrever AAAI. Os monossílabos ficam para o fim do ditado. Esse cuidado deve ser tomado porque, no caso de as crianças escreverem segundo a hipótese do número mínimo de letras, poderão se recusar a escrever se tiverem de começar por ele. 

Confira 3 sugestões de grupos de palavras e frases para o ditado:
Sugestão 1

CENTOPÉIA 
JOANINHA 
FORMIGA 
MINHOCA 
ABELHA 
LESMA 
GRILO

A FORMIGA MORA NO JARDIM.

Sugestão 2 

MUSSARELA 
ESCAROLA 
TOMATE 
PALMITO 
PRESUNTO 
ALHO 
ATUM 

COMEMOS PIZZA DE MUSSARELA COM TOMATE.

Sugestão 3

REFRIGERANTE 
MORTADELA 
PRESUNTO 
MANTEIGA 
QUEIJO 
SUCO 
PÃO 

NO LANCHE DE HOJE TEREMOS PÃO COM MORTADELA.

Fique atento às reações dos alunos enquanto escrevem e anote o que eles falam, sobretudo de forma espontânea, isso pode ajudar a perceber quais as ideias deles sobre o sistema de escrita. 


A cada palavra ditada, peça para que o aluno leia em voz alta o que acabou de escrever. 

Tematização 
É imprescindível pedir que a criança leia o que escreveu. Por meio da interpretação dela sobre a própria escrita, durante a leitura, é que se pode observar se ela estabelece ou não relações entre o que escreveu e o que lê em voz alta - ou seja, entre o falado e o escrito - ou se lê aleatoriamente. 

Anote em uma folha à parte como o aluno faz a leitura, se aponta com o dedo cada uma das letras, se lê sem se deter em cada uma das partes, se associa aquilo que fala à escrita, em que sentido faz a leitura etc. 

Avaliação 
Finalmente, analise qual hipótese de escrita o aluno demonstrou na atividade. 

Hipóteses de escrita mais comuns: 

Pré-silábica, sem variações quantitativas ou qualitativas dentro da palavra e entre as palavras. O aluno diferencia desenhos (que não podem ser lidos) de "escritos" (que podem ser lidos), mesmo que sejam compostos por grafismos, símbolos ou letras. A leitura que realiza do escrito é sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito. 

Pré-silábica com exigência mínima de letras ou símbolos, com variação de caracteres dentro da palavra, mas não entre as palavras. A leitura do escrito é sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito. 

Pré-silábica com exigência mínima de letras ou símbolos, com variação de caracteres dentro da palavra e entre as palavras (variação qualitativa intrafigural e interfigural). Neste nível, o aluno considera que coisas diferentes devem ser escritas de forma diferente. A leitura do escrito continua global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito. 

Silábica com letras não pertinentes ou sem valor sonoro convencional. Cada letra ou símbolo corresponde a uma sílaba falada, mas o que se escreve ainda não tem correspondência com o som convencional daquela sílaba. A leitura é silabada. 

Silábica com vogais pertinentes ou com valor sonoro convencional de vogais. Cada letra corresponde a uma sílaba falada e o que se escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba, representada pela vogal. A leitura é silabada. 

Silábica com consoantes pertinentes ou com valor sonoro convencional de consoantes. Cada letra corresponde a uma sílaba falada e o que se escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba, representada pela consoante. A leitura é silabada. 

Silábica com vogais e consoantes pertinentes. Cada letra corresponde a uma sílaba falada e o que se escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba, representada ora pela vogal, ora pela consoante. A leitura é silabada. 

Silábico-alfabética. Este nível marca a transição do aluno da hipótese silábica para a hipótese alfabética. Ora ela escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, ora representando as unidades sonoras menores, os fonemas. 

Alfabética inicial. Neste estágio, o aluno já compreendeu o sistema de escrita, entendendo que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba. Agora, falta-lhe dominar as convenções ortográficas. 

Alfabética. Neste estágio, o aluno já compreendeu o sistema de escrita, entendendo que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba e também domina as convenções ortográficas.


quinta-feira, 13 de outubro de 2011



Ler faz bem para o cérebro

Adriana Foz 

Um país é feito de homens e livros, já dizia Monteiro Lobato.
Um país saudável é feito de homens que lêem. Ler desenvolve a inteligência, socializa, informa e previne doenças, tais como: ignorância, falta de estímulo, alienação, dentre outras. Não tem contra indicação, não tem idade, uma vez que todos somos capazes de ler idéias, intenções e desejos.
Falam de fome de livros. Falo de fome de leitor. Quem disse que fome não é bom?
Citarei algumas receitas:
A leitura cura. Cura a falta de informação, a mente sem conteúdo, a dificuldade de se expressar, a inflexibilidade de pensamento, etc. 
Ler é chave para estimular a memória e a atenção. Para um dos mais ativos cientistas do país, Ivan Izquierdo, exercitar a memória é uma das chaves para envelhecer com qualidade. Segundo recentes estudos da neurociência, indivíduos com a doença Alzheimer, que eram leitores, têm diminuído a velocidade da doença. Um ótimo exercício para a memória são palavras cruzadas e literatura!
Ler é aprender.  Aprendemos, segundo a neurocientista Suzana Herculano-Houzel, desde  sempre, mais precisamente "desde que somos do tamanho da cabeça de um alfinete".
Desde bebê podemos desenvolver as habilidades para a leitura.
Como podemos ensinar a leitura para uma criança bem pequena?
Lendo para seus filhos antes do soninho, contar estórias, levá-los à livraria, promover outras formas de cultura, incentivar o diálogo e brincadeiras com palavras, etc.. Afeto e palavras, assim como sorvete e calda de chocolate!
" Aprender é a função mais nobre do cérebro", segundo os grandes neurocientistas da atualidade. Ler fortalece neurônios. Logo, ler promove o aprendizado.
Ler é otimizar sinapses. Quem lê mais aprende mais ou quem aprende mais lê mais? Eis a questão.
Mas a principal questão é que a leitura é uma eficaz estratégia para desenvolver recursos cognitivos, para abrir janelas e portas de oportunidades.  A leitura é uma saudável ginástica sináptica.
Ler é uma viagem. Uma viagem sem fim.”Ler de verdade vai muito além de decodificar letras, que compõem palavras, que compõem frases, que compõem o texto” diz Pascoale Cipro Neto. A leitura é o caminho mais rico para fazer viagens, e sem sair do lugar!

Adriana Foz
Educadora e Psicopedagoga
Neuropsicóloga e Escritora
email: drifoz@terra.com.br


Referência:
http://www.anj.org.br/jornaleeducacao/biblioteca/artigos/ler-faz-bem-para-o-cerebro



terça-feira, 20 de setembro de 2011

A escola como organização complexa.




Hoje em dia a preocupação maior da educação consiste em formar indivíduos cada vez mais adaptados ao seu local de trabalho, capacitados porém, a modificar se comportamento em função das mutações sociais. Não interessa, pelo menos nos países industrialmente desenvolvidos, operários embrutecidos, mas seres conscientes de sua responsabilidade na empresa e perante a sociedade global. Para tal constitui  um sistema de ensino que se apresenta com finalidades definidas e expressas.  



domingo, 18 de setembro de 2011

A mídia.



"A mídia, na medida em que exerce influência sobre o universo simbólico das pessoa, é um instrumento com o poder de ensinar e educar o povo, mas também de deseducá-lo."


(TERUYA, 2006, P. 47)



terça-feira, 30 de agosto de 2011

"Todos têm acesso à internet, hoje é fácil!"


Atualmente 80 % da população tem aceso a internet, e a tendência é esse numero subir, ja que por sua vez a televisão te manda toda hora conectar a web "Quer saber mais acesse nosso site", essa frase já é padrão em qualquer lugar, televisão rádio jornais etc...
A internet ja conquistou o mundo não tem mais idade, religião ou qualquer outra crença que não tem acesso a internet, imagina como seria o mundo sem internet.
A internet proporciona uma globalização muito agil, qualquer informação hoje é compartilhada pela rede, você pode receber informações do outro lado do mundo em minutos.
Além de um otimo entreterimento é possivel lucrar dinheiro com a internet de diveresos modos... Blogs, Links, Vendas entre outras.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O acesso nas comunidades virtuais na internet.




A informática é mediada pelos computadores por meio democratização o saber da informações. As comunicação permite também criar mensagens em debates polêmico, contribuindo com a construção de cidadania no processo de formação da "sociedade do conhecimento." E o aperfeiçoamento da tecnologia para aumentar a capacidade de transmissão. Nas comunidades virtuais um grupo de pessoa utiliza e-mail pra fazer denúncias, sobre violência que parte do poder legislativo. O acesso da internet possibilita o conhecimento e com isso indivíduo age de maneira diferente perante a sociedade. A tecnologia é um fenômeno em toda a história da humanidade, que a natureza das informações  que circulam na televisão, o rádio, o jornal e a revista. O programa da educação continuada, ou seja,  curso a distância  pela rede. Para aluno estudar em casa ou no seu trabalho e com horário de sua preferências para esclarecer dúvida com professora pela internet. O ensino on line já é uma realidade em várias universidades brasileiras, as pessoas podem trocar informações dados de pesquisas sem sair de casa para busca do conhecimento.

domingo, 28 de agosto de 2011

Plano de Aula - Educação infantil de 0 a 3 anos.




Primeiras acrobacias
Faixa etária
0 a 3 anos

Conteúdo
Desafios corporais
Objetivo

Fortalecer a musculatura.
Tempo estimado
Livre.

Desenvolvimento

Centro da educação infantil
- O piso não deve ser escorregadio, e o ideal é que haja rampas com pouca inclinação para subir e descer engatinhando ou escadas de poucos degraus.
- Espalhe colchonetes se alguma atividade envolver risco de queda.
- Coloque equipamentos que dêem suporte às crianças, como almofadas para as que estão começando a sentar e pufes, caixas de papelão e uma barra para as que querem ficar em pé.

Atividade 1

Cada frase que o professor disser será repetida pelas crianças.
"Vamos passear no parque?"
"Então, vamos!" (caminhar pelo espaço)
"Xiii! Olha lá! Um lago!"
"Vamos passar?"
"Por cima não dá!" (esticar o corpo)
"Por baixo não dá!" (abaixar o corpo)
"Então vamos nadar?" (movimentar os braços)
O jogo prossegue com variações nas propostas de movimentos:
"Xiii! Olhá lá! Uma montanha! Vamos subir?" (movimentar braços e pernas, como se estivesse subindo)
"Um canil de cachorro Vamos entrar?" (arrastar-se pelo chão ou andar agachado)
Entrando na canil de cachorro, o professor diz:
"Xiii! Está tudo escuro!" (fechar os olhos e tocar nos colegas)
"Xiii! Uma cauda comprida... um pêlo macio... um focinho gelado... É um cachorro muito brabo! Vamos correr?" (correr, fazendo o caminho inverso)
"Xii! Um canil de cahorro! Vamos sair? Xii! Uma montanha! Vamos subir? Xii! Um lago! Vamos nadar? Xii! Uma casa! Vamos entrar? Xii! Uma porta! Vamos fechar?" (deitar no chão)
Para concluir:
"Ufa! Os cahorros  não pegou ninguém! Ainda bem!" (descansar)

Atividade 2

Os desafios corporais podem variar conforme a proposta. Por exemplo, passear no fundo de um lago: nesse caso, os movimentos de braços e pernas são feitos com todos deitados no chão. Outras opções são entrar em tocas de peixes, passar por muitas algas, afundar num abismo profundo e fugir de um tubarão.

Atividade 3

Uma outra opção é fazer de conta que está voando: as crianças podem fazer a seqüência de pé, para se locomoverem no espaço. Sugira que elas sejam pássaros, que voem sobre a montanha, pousem numa rocha, mergulhem num abismo e fujam de um gavião.

Avaliação
O importante aqui não é saber quem consegue ou não fazer o que foi proposto ou comparar a agilidade de um e outro. Avalie se o tempo de duração foi adequado, se os pequenos se envolveram e seguiram suas sugestões. Verifique se alguma coisa deverá ser modificada numa próxima vez.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O uso da Tecnologia na educação.

O uso de redes sociais na aprendizagem serve para refletir sobre as práticas pedagógicas. Com a utilização do blog, os alunos têm a oportunidade de buscar o conhecimento na internet que proporciona interações de linguagem, comunicação para interagir socialmente. Com as normas chamadas netiquetas oferece qualidade e quantidade,  e o objetivo de mostrar todo um contexto.